Mais R$ 6,8 milhões são aprovados para troca da rede de água em São Pedro

14,2 km de redes antigas vão ser substituídas; outros R$ 2,2 milhões já foram aplicados na troca

A Secofehidro (Secretaria Executiva do Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos) anunciou no dia 18 o parecer técnico favorável para obras de substituição de redes de água pelo Saaesp (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro). O próximo passo é a abertura de licitação para a obra.

Serão trocados 14.273 metros de redes antigas de ferro fundido e cimento amianto por tubos de PEAD, polietileno de alta densidade e resistência que tem estimativa de durabilidade superior a 50 anos. Nesta etapa serão trocadas redes nos bairros São Dimas, Recanto, Jardim São Pedro, Centro, Santa Cruz, São Judas, São Benedito, Bela Vista e Vila Rica.

Esta ação vai complementar outras já realizadas este ano, com investimentos de R$ 2,2 milhões, também do Fehidro. Em outubro, foi assinado contrato com a empresa Cadre Engenharia e Serviços para a execução de ações de setorização, troca de redes e instalação de válvula redutora de pressão no sistema de abastecimento de água do município.

As trocas representam grande passo no combate às perdas físicas de água e estão previstas no Plano de Combate às Perdas.  “As obras viabilizadas por estes recursos garantem mudanças no sistema de abastecimento com a troca das redes de água, especialmente as mais antigas, que costumam gerar muita manutenção”, informa o diretor-presidente do Saaesp, Thiago Silva.

Outra mudança é a setorização de diversos locais, que tem como consequência a melhora da pressão de água, além de facilitar o serviço de manutenção do Saaesp, já que com a instalação, não será preciso desligar a água de vários setores para realizar a manutenção.

Para o consultor técnico do Saaesp, Thiago Seydell, as medidas “colocam São Pedro em evidência nas ações de preservação dos recursos hídricos na região do PCJ”.

Outro diferencial desta obra é que as instalações serão feitas pelo chamado método não destrutivo, que garante menos transtornos aos munícipes, já que não haverá aberturas de grandes valas nas vias para as instalações.